sábado, 16 de abril de 2011

A origem dos jogadores e a sua função na quadra.

       O mapa fica muito bem distribuído quando falamos sobre a função que o jogador executa na quadra. 
       Os levantadores são de 6 estados diferentes, num total de 7 estados.  2 levantadores  vem do RJ.
      Os opostos, são 6 também, vem todos de estados diferentes. Nos mais velhos, juvenis, os 3 vem do sul do Brasil, um de cada estado.
     Os ponteiros, que são 14,  vem de 9 estados. Os mineiros dominam essa posição, com 3 jogadores.
      Quando falamos em centrais, que são 9, SC e MG dominam a cena. Dos 9 centrais, 6 vem desses estados, 3 de cada.
       Para finalizar dos 5 líberos, dois são do PR.

Promoção do BLOG!

Estou muito feliz com o resultado desse espaço criado no início do mês. E resolvi, mesmo que essa não é a ideia do BLOG, fazer uma promoção por aqui.

Vou sortear um agasalho completo da CIMED e uma camisa oficial da Seleção Brasileira aqui pelo BLOG no final de maio. Serão dois sorteados automaticamente pelo sortei-me, o primeiro leva o agasalho e o segundo a camisa.

Para concorrer é preciso retuitar uma mensagem específica via twitter e ser seguidor aqui do BLOG.

Espero que além de concorrer, os novos seguidores possam aproveitar para ter uma opção a mais de leitura.

Boa sorte a todos!

As bolas mais rápidas do vôlei. Vídeo: Bolas de meio.

                              
São as bolas mais rápidas, as bolas que os levantadores precisam ter mais sincronismo com seus atacantes. Nos jogos muitas vezes os atacantes conseguem aquela "cravada", pois o bloqueio não consegue marcar esse tipo de ataque. E não conseguem marcar devido a velocidade desse tipo de bola. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A rota do Vôlei no Brasil.

A rota do vôlei no país.

        Pegando as duas seleções masculinas de base do Brasil, ou seja, aproximadamente 45 garotos, dá para ter uma idéia de onde estão surgindo os nossos jogadores.  Onde eles estão se desenvolvendo. E onde estão tendo oportunidade de se profissionalizar.
        Na atual seleção juvenil temos 12 jogadores da região sul, 10 do sudeste e 1 do nordeste. Esse mapa já é diferente na seleção infanto, onde temos  5 do sul, 6 do sudeste, 2 do centro-oeste, 3 do nordeste e 2 do norte.
     Fica claro um crescente aumento de jogadores do norte do país. Alguns fatores que contribuem para esse crescimento podem ser:
#  o aumento das competições nacionais escolares e de seleções estaduais nestes estados. Tanto no masculino quanto no feminino. A CBV usa um critério parecido com o da FIVB nas competições mundiais de base, promovendo o vôlei em diferentes locais.
# a possibilidade de professores e técnicos em fazer curso de capacitação e atualização próximo aos locais onde trabalham. Ou até mesmo do aumento de profissionais que buscam a capacitação em regiões mais desenvolvidas.
       A parte intermediária do processo, ou seja, até eles chegarem à seleção brasileira eles passaram por algumas cidades onde se desenvolveram. Como muitas vezes, sua cidade não oferece a estrutura mínima e em todos os lugares do Brasil temos técnicos expoentes nas diversas regiões de cada estado, os jogadores migram primeiro para esses lugares. Nessa fase a configuração do mapa ficou assim.
        Dá Seleção Juvenil 10 ficaram na região sul e 13 na região sudeste. Ou seja, dois do Sul foram para o sudeste, o mesmo fez  o jogador do nordeste. Na seleção infanto 5 treinaram no sul, 8 no sudeste, 2 no centro-oeste, 2 no norte e 2 no nordeste. Houve também uma migração, mas assim como na juvenil, de pouca expressão. Mais uma vez a região sudeste atraiu jogadores.
        Atualmente dos jogadores na faixa dos 20 anos, 2 deles jogam no PR, 8 em SP, 7 em MG, 4 em SC, 1 no RJ e um não tem clube. Já os que ainda estão em fase escolar, com 17 anos, 11  jogadores migraram para SP, 2 para o  RJ, 2 estão em MG, 2 no RS, 1 em SC e 1 no PR.
       O estado hoje que detém a maior quantidade de jogadores das seleções de base do Brasil é São Paulo, são 19 jogadores. Curiosamente somente 3 atletas dos 42 atletas são nascidos em SP. O estado onde mais nasceu atletas é MG, com 8. Seguido de SC e RJ com 6 cada. No meu ponto de vista, os times profissionais atraem esses jogadores, uma coisa lógica,  por que:
# oferecem a mesma estrutura do time profissional.
# em muitos casos além de oferecer benefícios, tem orçamento para pagar salário.
# o jogador em alguns locais pode treinar com o time profissional.
        Após essa breve análise e conhecendo a realidade aqui das seleções de base, acho que o jogador tem sim que buscar um espaço de treinamento num nível acima do que ele se encontra, pois o amadurecimento dele é muito maior do que de jogadores que se mantém em suas categorias. Com isso, o que vai acontecer cada vez mais é que estados que não tiverem equipes de ponta perderão seus atletas para estados com times de alto nível.
      O reflexo disso vai aparecer em alguns anos em estados onde o vôlei de alto nível esta desaparecendo, como no meu estado, o RS.  As seleções estaduais e as equipes de base terão mais dificuldade de conseguir resultados e com isso a fuga vai ser geral, ou em outras palavras, os jogadores de tornarão presas fáceis para as grandes estruturas, bom para o atleta e nem tanto para a cidade ou escola.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Alguns fatos na história do vôlei.

Retirei da internet essas datas. Com isso dá para ter uma idéia da idade de alguns fatos importantes do vôlei.

A origem do saque viagem. Curiosidades.

        O saque "viagem ao fundo do mar" foi um sucesso nos anos 80. O jogador lança a bola e, quase como se fosse um ataque, a manda em direção a quadra adversária. Acredita-se que ele já existisse na década de 60, mas foram William, Renan e Montanaro que o popularizaram. Os jogadores usavam os saques nos treinos e conseguiram autorização do então técnico Bebeto de Freitas para executá-los nas partidas oficiais.
O saque viagem foi usado pela primeira vez em 1984, na Olimpíada de Los Angeles, num jogo contra o EUA, que, pegos de surpresa e confusos com o saque, acabaram perdendo por 3 x 0. (revista Sport Life, 112 fatos curiosos dos esportes).
       Atualmente o viagem é muito utilizado, principalmente no vôlei masculino. A principal característica é o uso de muita força com o objetivo de dificultar o passe do adversário ou fazer o ponto de saque (ACE). Uma variação de saque, também muito eficiente é chamada de "caixinha", esse saque é mais curto, porém com a mesma característica de movimento.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um exemplo de aquecimento para um treino de passe (ou recepção).

        Falando um pouco de treinamento, nesse texto vou dar um exemplo de aquecimento, de mais ou menos 15 minutos, para um grupo de passadores.

     Qualquer  tipo de trabalho requer um progresso dentro da sessão de treinamento. Exercícios mais lentos até os mais rápidos, exercícios sem saltos até os com salto, exercícios mais simples até os mais complexos, etc. 
      Dependendo do nível dos atletas, sugiro que os trabalhos técnicos dos fundamentos sempre devam estar nas  sessões de treino. Esses exercícios eu costumo chamar de controle de bola ou simplesmente controle.

         Esse exemplo de aquecimento serve para entrarmos no trabalho de recepção de saque viagem. O fundamento principal nesse tipo de passe é a manchete, ou seja, o aquecimento precisa envolver esse fundamento. 
        Antes de começar com esses exercícios abaixo é bem útil um pouco de toque e manchete livre, com domínio se for necessário. Entre o exercício 51 e o 47 uns 3 minutos de ataque e defesa fica interessante.







Bom treino a todos!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A cidade do vôlei!

       Não quero que ninguém se sinta ofendido pelo comentário, eu sei que existem várias cidades no nosso Brasil que tem o vôlei como exemplo de trabalho bem feito. Mas quero deixar claro que Três de Maio no RS já foi uma potência. De lá sairam 3 campeões Mundiais de vôlei.
       Digo isso pelo seguinte: essa cidadezinha no interior do RS, perto uns 40km da fronteira com a Argentina, formou nos anos 90 bons jogadores de vôlei. A população na cidade gira em torno de 23 mil habitantes. São dois colégios particulares e mais um colégio estadual com características de trabalhar com vôlei. Em 2 deles o professor e técnico durante muito tempo (uns 35 anos)  foi meu pai, conhecido por todos lá como "véio Egon". Quem sabe por isso, ou pelo exemplo dele, segui essa carreira.
       Para comprovar a minha teoria de cidade do vôlei apresento aqui os fatos.
       O primeiro jogador a conquistar esse feito foi Rafael Soder. Junto com a seleção infanto-juvenil do Brasil foi Campeão Mundial em Porto Rico, sendo escolhido melhor levantador. Soder mora hoje em Chapecó com a família. Formado em Enfermagem com mestrado na área da saúde.
         Depois dele surgiu André Lukianetz, ponteiro passador, não teve participação em campeonatos pela seleção. Joga hoje pelo time da MEDLEY em Campinas. Depois de jogar durante 5 anos em Portugal, Itália e Alemanha foi uma das surpresas da nossa última SUPERLIGA.
         Nos últimos anos Willian Refatti mais uma vez colocou nossa cidade no mapa do vôlei. Ele jogou a última SUPERLIGA pelo time da SKY. Willian foi campeão Mundial Juvenil no Marrocos em 2007. O ponteiro foi um dos líderes dessa geração.
         O terceiro campeão mundial fui eu. Não como jogador, mas como Assistente Técnico do Brasil em 2009 na Índia.
         E agora o motivo do texto: sabe quem é a nova promessa de lá? NINGUËM. Sabe o que é feito pelo vôlei em Três de Maio depois de tudo isso? NADA. Não existe mais competição municipal, são poucas na região e nenhum time participa de competições da FGV. Lamentável.
          Está acontecendo uma campanha pelo vôlei gaúcho extremamente justa e oportuna. Tenho convicção que não é tarde demais. São muitos jogadores formados por esse estado. O foco no alto nível é necessário, lógico. Mas o meu recado é que não esqueçam das pequenas cidades, do vôlei escolar e amador, pois muitas vezes foi de lá que saíram os grandes campeões.

domingo, 10 de abril de 2011

Cobertura de Ataque.

        Depois de colocar aqui no blog a cobertura de bloqueio, aqui está o vídeo de cobertura de ataque.
        A cobertura de ataque é muito importante para dar continuidade ao jogo, principalmente quando o passe ou defesa não sai como o esperado.
        Quanto pior for o passe mais compacto deve ser a cobertura do ataque. Isso é possível devido as menores opções de ataque que o time vai ter. Com o passe perfeito (A) , 4 dos 6 jogadores estarão aptos ao ataque, já no caso de um passe insuficiente (C),  teremos somente duas ou somente uma opção de ataque. É ai que devemos ter uma cobertura compacta.
        A primeira linha da cobertura deve esperar numa posição de expectativa baixa, a segunda numa posição média e a terceira mais alta, para poder correr numa bola mais longe, nos cantos da quadra.
        No vídeo uma explicação da cobertura com ataque na entrada de rede.