Os diversos tipos de bloqueio

imagens da internet

      
        Esse fundamento, como todos os que fazem parte do jogo de vôlei, tem as suas variações técnicas. Ele é a primeira linha do sistema defensivo de uma equipe, dessa forma tem como objetivos:
- bloquear o ataque.
- amortecer o ataque.
- servir de referência para a defesa.
        Quando falamos em bloquear o ataque, temos um tipo específico de bloqueio que é chamado de ofensivo.  Nesse caso as mãos e os braços do jogador devem estar posicionados com uma boa invasão da quadra adversária, com as palmas das mãos na mesma linha do antebraço. O bloqueio sempre que for possível deve ser ofensivo, pois o objetivo principal do bloqueio é pontuar. A entrada dos braços deve ser próxima da fita superior da rede buscando ocupar o espaço da quadra adversária e mantendo os braços lá pelo maior tempo possível. 
        No bloqueio mais defensivo, que busca amortecer o ataque as mãos já não ficam na mesma linha do antebraço, elas apontam mais para cima já que o ataque vem de uma altura maior. No alto nível esse tipo de bloqueio também é conhecido como bloqueio de ajuda, nesse caso o bloqueador provavelmente saltará atrasado com relação ao atacante.
        O posicionamento do bloqueio, seja ele simples, duplo ou triplo, serve de referência para a defesa. Para isso é muito importante não se movimentar muito na fase aérea.  Outro erro que não pode ser executado nessa fase é movimentar os braços, pois a defesa não conta com esse movimento e não teremos defensor nessa área que fica onde o braço deveria estar.
        No início dos treinos de bloqueio o atleta deve buscar equilíbrio no deslocamento específico e no salto e uma boa velocidade de reação.

O levantamento e suas variações técnicas

        Quando preciso escrever sobre levantamento muita coisa vem em mente, também as variações são tantas...
        Mas vamos ser precisos quando a isso e falar somente com relação a técnica de levantamento.

foto:FIVB

        No início o levantamento é executado por qualquer jogador, no esquema de rotação simples. Nessa fase o levantamento é somente de bolas altas para as pontas, normalmente executado de frente. O toque na bola é o fundamento que predomina no levantamento, tanto nessa fase quanto no alto nível.
         Quando as coisas começam a evoluir, o levantamento também precisa evoluir. Acho até que o levantamento é o que faz com que o jogo evolua. As bolas ficam mais rápidas e também mais precisas. 
        No alto nível imperam a velocidade e a opção tática, aliada a uma precisão muito grande.
        O levantamento pode ser executado de toque ou de manchete, sendo o toque sempre o mais recomendado. Com o toque a precisão é melhor, a velocidade é maior e as fintas são possíveis. A manchete serve como uma opção. O levantamento pode ser executado com ou sem salto, o mais comum é em suspensão no alto nível. Pode-se levantar para frente ou para trás e até com uma mão quando isso for necessário.

        Um toque técnico com relação ao levantamento é o seguinte "quando o objetivo é fazer o levantamento para a frente o dedo indicador e o médio são os que mais atuam, já no toque para trás o polegar é o mais acionado. Os outros dedos servem para auxiliar esses dedos principais em todos os tipos de toque, mas necessariamente não precisam tocar a bola".

O ataque no vôlei

        Seguindo com a série dos fundamentos, nesse texto vamos falar sobre o ataque. Com certeza o fundamento que mais fascina os jogadores.

        O ataque pode ser de qualquer parte da quadra e em qualquer um dos três toques que o time tem direito. Claro que ele é mais usado no terceiro toque, depois de uma boa levantada.    Mas algumas coisas padronizam o fundamento. Vamos aos seus detalhes do ataque.

         Com relação a posição que se origina o ataque temos 5 posições mais comuns, que são:

- entrada de rede

- meio de rede

- saida de rede

- fundo pela saída ( fundo 1)

- fundo pelo meio (fundo 6)

        Ainda podemos ter a bola fundo pela 5, que algumas vezes aparece em algum jogo.

        Com relação a direção que a bola assume, temos as seguintes possibilidades:

- paralela

- diagonal longa

- diagonal média

- diagonal fechada

- ataque para baixo ( aquela cravada)

- ataque para o fundo

        O movimento em si depende de alguns fatores para que o sucesso seja alcançado, por exemplo, pegar a bola  no seu ponto mais alto, ter esse contato com uma boa relação com o corpo, não rodar o braço, conseguir transferir o deslocamento horizontal em impulsão vertical, acertar a mão na bola.

        No início da carreira no vôlei,  padronizar o movimento é fundamental para o jovem, detalhes como a sequência das passadas, o tempo da bola e o movimento correto dos braços são os principais detalhes para serem controlados e treinados.

        Quem tiver alguma dúvida ainda pode consultar os vídeos do blog. Lá tem assuntos com relação ao ataque.

Promoção número 2 do blog!

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       Essas são as camisas que o ganhador da promoção poderá escolher, ganhou escolhe duas delas. Sorteio amanhã a tarde. 

A recepção e suas variações técnicas.

        A recepção pode ser para o saque por baixo, para a saque viagem ou para o saque flutuante. Independente do tipo de saque a variação será o toque ou a manchete. Em casos muito extremos o peixinho ou outro movimento pode ser adotado.
        Com relação a manchete temos muitas variações. A manchete pode ser na frente do corpo direcionando mais para a frente/alto/esquerda ou para a frente/alto/direita. A manchete pode ser fora do corpo, tanto na direita quanto na esquerda, dando as mesmas direções. Ainda podemos ter a manchete com quedas laterais. A manchete pode, isso mesmo, até ser de costas para a rede, quando o passador tem dificuldade com o toque no momento da recepção. Fechando as variações da manchete, ainda temos uma variação com relação as pernas, ou mais ou menos flexionadas.
        O movimento de toque, normalmente usado para o passe do saque flutuante, mantém algumas variações da manchete. Por exemplo, ele pode ser no corpo (bem acima da cabeça) ou fora dele. Pode ser com as pernas bem flexionadas ou nada flexionadas. Pode ser com ou sem queda, enfim muito parecido com a manchete. O jogador para passar de toque, normalmente precisa ficar mais adiantado na quadra.
         Importante para uma boa linha de passe é a comunicação entre os passadores. Também é importante cada um saber das suas reais obrigações para cada tipo de saque. Uma dica legal para a recepção do viagem é não ficar na mesma linha. Só assim o saque direcionado no meio de dois passadores poderá ser recepcionado, não havendo choque entre os jogadores.

O vôlei ganhou do futebol, pelo menos na venda de ingressos para Londres 2012

        O vôlei vem liderando a lista dos esportes onde os brasileiros mais compraram ingressos para os jogos olímpicos de Londres 2012. Show de bola!!

Confira as modalidades com mais ingressos adquiridos pelos brasileiros

1. Vôlei 1563
2. Vôlei de praia 1042
3. Futebol 914
4. Atletismo 904
5. Judô 477
6. Basquete 476
7. Ginástica artistica 471
8. Natação 403
9. Boxe 374
10. Tênis 284
11. Saltos ornamentais 231
12. Hóquei sobre a grama 204

Matéria da Folha de São Paulo.

Dividindo os fundamentos e suas variações técnicas, começando com o saque.

        Nessa série de textos explicativos vou escrever sobre as variações em cada fundamento.        Cada fundamento, com a sua aplicação na prática. Vamos começar com o saque e vamos chegar até a defesa, ou seja, teremos a seguinte sequência: saque; recepção; levantamento; ataque; bloqueio e defesa.  
        O saque pode ser executado por cima (como no nível mais avançado) ou por baixo (quando o jogador está começando a jogar). 
        O saque por baixo pode ter as seguintes variações. Com relação a distância ele pode ser curto ou longo. Com relação a altura ele pode ser alto ou baixo. Com relação a direção ele pode ser reto (paralela) ou cruzado (diagonal). São menos variações que no saque por cima.    Esse tipo de saque prioriza o acerto, a possibilidade do jogo.
        O saque por cima tem mais variações e os objetivos são maiores. Vamos começar pelo tipo de saque por cima, ele pode ser flutuante ou viagem. 
        O saque flutuante pode ser com ou sem salto e o sacador pode sacar perto ou longe da linha de fundo da quadra, dependendo do objetivo que tiver. Com relação a velocidade ele pode ser mais ou menos rápido, dependendo do movimento do sacador. Ele também pode ser curto ou longo. Ele pode ser em paralela ou em diagonal. 
        O saque flutuante gera uma variação na trajetória da bola, causando uma dificuldade grande na recepção. É um saque que tem um nível de erro menor que o saque viagem.
        O saque viagem é sempre com salto e próximo a linha de fundo da quadra. Ele pode ser em paralela ou em diagonal. Curto ou longo. Forte ou mais fraco (caixinha). O objetivo desse saque, quase sempre, é buscar o ponto. O saque tem uma necessidade de uso de muita força física, explosão muscular e qualidade de salto.
        Existe ainda duas variações importantes e usadas atualmente por alguns jogadores, buscando enganar a linha de passe. Nesse caso existe um lançamento de bola para um determinado saque e o final do movimento é do outro tipo de saque. Por exemplo, o jogador lança a bola para um saque flutuante, nesse caso a linha de passe do time adversário se posiciona para isso e faz um saque acelerado, com spim como no saque viagem. Essa manobra dará ao sacador uma área maior exposta na quadra adversária. O inverso também acontece, quando o sacador lança a bola com rotação e saca chapado. Nesse caso o objetivo é expor o pior passador na linha de passe e direcionar o saque flutuante nesse jogador.